
Havia um brilho suspenso no tempo. A luz dourada dançando na solitude dos instantes.
Em cada verso, plenitude.
Em cada pausa, conexão.
No tom de pincel
A cor no papel
Sobre beleza do que é essencial
O artista não busca formas, mas revelações
Em cada traço, ele não só cria, se encontra!
Encontra o instante perfeito entre o vazio e o volume, entre o gesto e a espera.
Na solitude que não é ausência, mas presença multiplicada, habita a inspiração não como faísca, mas como brisa morna que toca a alma, que acaricia a nuca sem ser vista.
Arte não nasce do esforço, mas da escuta.
Escuta do invisível
Escuta daquilo que só se diz a quem sabe estar só
A elegância está nos intervalos
No espaço entre duas notas a alma toca o divino.
E a poesia nasce, não como uma forma - mas como ligação.
E Deus, vestindo beleza para ser visto sem olhos.
Eliane Schuchmann sempre gostou das artes: poesia, música, escrita, gastronomia, decoração, desenho, criação. É advogada por formação, empresária-empreendedora, mecenas (apoiadora) das artes, elo entre artistas e empresários.