A VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (VI CNIJMA) é promovida pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O objetivo é fortalecer ações formativas no campo da Educação Ambiental, para que as escolas se constituam como espaços educadores sustentáveis.
Nesta edição, o propósito é incentivar o protagonismo juvenil e a mobilização das escolas para ações que promovam a justiça climática. Além disso, a ação faz parte do movimento de preparação do Brasil para a Conferência do Clima (COP30), em Belém, no Pará.
A professora de Ciências, Geovana Mulinari Stuani, comentou sobre a importância de realizar esta ação na escola. “Essa conferência é muito importante porque ela visa desenvolver o protagonismo infantojuvenil, se fala de meio ambiente de jovem para jovem. Estudamos os conceitos básicos da conferência, que são racismo climático, ansiedade climática, medidas de mitigação e de adaptação e, então os estudantes pensaram ações a partir dos problemas locais que a gente enfrenta em nível de mudanças climáticas”, disse.
O projeto de educação ambiental da Escola Básica Vila Real tem como tema ‘Segurança alimentar e proteção ambiental em tempos de mudanças climáticas’, com o objetivo de ensinar as famílias a produzir alimentos para poder ter um subsídio em eventos extremos. “Um dos estudos que fizemos é sobre as plantas alimentícias não convencionais (PANCs), que oferecem algumas vantagens em tempos de mudanças climáticas. A partir do estudo desse e de outros temas, nosso objetivo é organizar o projeto com estudantes e desenvolver neles a consciência ecológica", completou Geovana.
Izabelli Trentin Pasa, da turma de 9º ano, faz parte da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (COMVIDA) e comentou algumas das ações organizadas no espaço, como: a compostagem, o estudo das PANCs, que são as plantas alimentícias não convencionais, a reciclagem na sala de aula, além de teatros para representar tudo isso de uma maneira mais lúdica. Ela também salientou o objetivo do grupo. “A gente espera despertar mudança de atitudes nos colegas e na comunidade porque sem mudança não tem resultado. Se a gente não fizer nada e não se preocupar, não tem como mudar. Então, acredito que cada um cooperando um pouquinho a gente pode fazer diferença no meio ambiente”, afirmou a estudante.
A secretária de Educação, Astrit Tozzo, comentou sobre a participação de algumas escolas da Rede Municipal na Conferência. “Incentivamos a participação voluntária de nossas escolas na Conferência a fim de mostrar para a comunidade escolar as ações em desenvolvimento e o planejamento de atividades em que a comunidade também possa colaborar para propor soluções que transformem a realidade local e promovam a preservação ambiental e a justiça climática”, afirmou.